Fabio Sanches
É ruim ficar elogiando o argentino, mas fazer o quê?
Manu Ginóbili, do San Antonio Spurs, deixou seu time com um pé na final da temporada 06/07 da NBA na noite passada. Ele guiou o Spurs para a vitória contra o Utah Jazz, na casa dos adversários.
Com isso, a série fica 3 a 1 para o Spurs, que joga o próximo em casa, podendo fechar a série.
Na hora que aperta, o argentino chama a responsabilidade. Quando Duncan e Tony Parker estão esgotados, surge Ginóbili para fazer a diferença. Quando dois times de basquete do mesmo nível se enfrentam, quem ganha o jogo é o banco.
Enquanto isso, do outro lado...
A expectativa gira em torno de LeBron James. Depois de duas participações apagadas em Detroit, ele acabou com o jogo em Cleveland. A série segue 2 a 1 para os Pistons e o quarto jogo é hoje, na casa dos Cavaliers.
Vale ressaltar também a experiência que Varejão está adquirindo nesta fase final. Ele tem jogado cerca de 15 minutos por partida. Ainda não há muita regularidade, mas garra e disposição não faltam ao brasileiro.
Menos um
Já era esperado que Leandrinho não jogasse o Pan. Agora ficou certo. Ele sofreu uma lesão e vai operar o joelho esquerdo. Não dará tempo de se recuperar até os jogos no Rio.
Agora, a falta de organização do basquete brasileiro parece brincadeira, não?
2 comentários:
O MVP da Liga é alemão, o melhor sexto-homem é brasileiro, um argentino é um dos melhores jogadores da temporada.
Sem falar de Gasol e Ming, que vêm arrebentando nas últimas temporadas.
Do outro lado,os astros americanos não têm ocupado papel de destaque, como prova o resultado ds últimas Olimpíadas e do Mundial.
A NBA tá sofrendo com aquilo que acontece nas ligas européias de futebol: excesso de estrangeiros e falta de craques nacionais?
Ótima pergunta.
Eu acho que o que acontece na NBA é um pouco diferente no futebol, por enquanto.
Os americanos ainda são os melhores do mundo no basquete, não há dúvida. Eles não pararam de produzir bons jogadores nos últimos anos por causa da organização dos times universitários. Os exemplos clássicos são LeBron James e Carmelo Anthony.
Agora, não podemos apenas ignorar este fenômeno. A abertura para mais jogadores estrangeiros na NBA estimulou o basquete ao redor do mundo, fazendo com que outros países investissem no esporte para alcançar a qualidade norte-americana.
Ao meu ver, no futebol a lógica é diferente e as categorias de base já não são as mesmas.
Pra concluir, não é que falta craques norte-americanos na liga, mas há, na verdade, uma melhora significativa nos outros países.
Postar um comentário