Fabio Sanches
Não foi um simples 2 a 0 para o Grêmio. O time gaúcho foi superior em quase todos os fundamentos durante o jogo e não deixou o Santos, do renomado técnico Wanderlei Luxemburgo, se articular em campo.
A tática de Mano Menezes foi simples. Forte marcação adiantada no primeiro tempo e, depois de marcar dois gols, apostou nos contra-ataques nas costas dos laterais santistas.
Como Adaílton e Ávalos são muito limitados na saída de bola, logo o Santos cedeu.
Digamos que, ao ver a superioridade tática do time gaúcho, Luxemburgo apelou para as substituições que vinha fazendo no campeonato paulista. Tirou o lateral direito Alessandro e colocou Pedrinho. Sacou Jonas para a entrada de Tabata.
Resultado: Congestionamento no meio de campo. Ele até tentou jogar Pedrinho de um lado, Tabata do outro e Zé Roberto no meio. Maldonado foi pra lateral e acertou um pouco o setor. O que era para abrir espaços, diminuiu. Kléber subiu menos e Cléber Santana, que já não estava bem, virou o segundo volante até ser substituído pelo atacante Moraes.
Depois que o jogo acabou, Luxa reconheceu. "Era para o Grêmio ter se classificado hoje. Como foi apenas 2 a 0, o Santos ainda tem uma chance".
Agora, será que munir o meio de campo de armadores e desestruturar o esquema tático do Santos era a melhor opção de Luxemburgo?
2 comentários:
AEWWW
XUPA SANTOOSS..
ATEH A PEH NOS IREMOS..
SAHUSAHUSHAU
VAI GREMIOOO...
xD
Ótima crônica, Fábio.
Acho uqe o Santos tem um time mais equilibrado que o gremista, mas hoje, o time do sul vive o final de uma epopéia.
Há menos de um ano e meio, Gallato defendia um pênalti do Náutico no estádio dos aflitos, e Anderson fazia um golaço quando o Grêmio tinha 7 em campo.
O Grêmio voltava à primeira divisão. Fez um bom campeonato e voltou à Libertadores, com aquela cara de Grêmio. Raçudo, se impondo em campo e lutando até o final.
Porém, do outro lado, há uma epopéia argentina e mais um time colombiano de nome esquisito e pouca tradição.
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