Saja; Patrício, Teco, William e Lúcio; Sandro Goiano, Gavillán, Tcheco e Diego Souza, Cadu e Tuta. Esse é o time do Grêmio nessa histórica decisão.
Não vai ser fácil, o jogo é na Bombonera e o Boca tem uma equipe forte. A saber: Caranta, Ibarra, Diaz, Morel Rodríguez e Clemente Rodríguez. Ledesma, Banega, Nery Cardozo e Riquelme, Palácio e Palermo.
Porém, não é impossível sair com um bom resultado. Basta não se impressionar com a mística que envolve a partida. A acústica da Bombonera, a catimba (ou milonga) argentina, a habilidade de Riquelme, os gols de Palermo.
O Grêmio deverá ter inteligência e marcar da mesma forma que marcou o Santos no Olímpico. Pressionar a saída de bola, já que os zagueiros não são tão bons assim. Porém, os dois volantes, principalmente o jovem Ledesma facilitam as coisas no meio campo, que ainda tem os habilidosos Nery Cardoso e Riquelme.
No papel, é o seguinte. O Grêmio tem um time mais acertado. Os três setores se entendem bem, mas o Boca tem mais condições, pois tem jogadores capazes de decidir.
Marcação individual? Besteira.
Cuidados:
O Grêmio é um time que utiliza (demasiadamente) o recurso da falta. Sandro Goiano e Gavillán batem bastante, o que não é o caso de Lucas, que ficará no banco. E, sabedor de que há um grande batedor de falta do outro lado, é bom evitar esse recurso perto da área. Por isso, é interessante adiantar a marcação
Bola alta nunca foi o forte da equipe gremista. Os dois zagueiros são bons por baixo, mas falham no alto. Palermo não é excelente, mas faz bem o seu papel, e cabeceia bem.
Como bem lembrou Lédio Carmona, Jorge Larrionda, o árbitro uruguaio da decisão, adora cartão vermelho: foram cinco jogos na Libertadores e sete expulsões. Ano passado, foram duas no Morumbi: Josué e Fabinho.
Palpite? O blog não se atreve.
*Fotos: Blog do Lédio Carmona, com os devidos agradecimento. O texto sobre o jogo de hoje merece também uma visita.
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