Dante Baptista
Antes de Ronaldinho Gaúcho, Beckham e Ronaldo ganharem milhões em campanhas publicitárias, com comerciais bem produzidos, as marcas de material esportivo tinham suas ações de marketing.
Tudo bem, não eram tão grandiosas como hoje, mas já existiam.
Em 1970, a Puma assinou um contrato com Pelé, para que ele usasse as chuteiras da marca alemã durante a Copa do Mundo. O valor do contrato soa como 'dinheiro de pinga', perto dos valores hoje tratados. (Em tempo: US$ 100 mil por 4 anos de contrato, fora 25 mil só pela Copa de 70)
O comercial também não teria produção alguma, era simples de fazer. Mas é bem melhor do que qualquer coisa já feita até hoje.
Foi assim: Brasil e Peru prontos para o confronto. O juiz olha para cada um dos lados antes de apitar a saída. Checa se está tudo ok...
Neste momento, Pelé aponta para o árbitro e pede que espere. Suas chuteiras não estavam amarradas. O mundo, ansioso pela partida, espera 30 segundos e se volta para o craque, que amarra compenetrado o par de chuteiras.
Todas as câmeras do mundo se concentram nos pés de Pelé, que termina de amarrá-las, levanta e sinaliza para o juiz. O jogo pode começar.
E sabe qual foi o detalhe mais curioso de tudo?
Pelé não usava chuteiras Puma. Não conseguiu se adaptar a elas. Mas, para manter seu contrato, disfarçou.
Um dia antes do jogo, junto com o roupeiro da Seleção, pintou sua chuteira (adidas) de preto e recortou o símbolo da Puma das que ganhara. Colou nas adidas e partiu para o jogo.
Um nascimento nada ortodoxo para o marketing associado ao esporte.
(Ainda em tempo: aqui está a reportagem completa que conta a história, que saiu na IstoÉ Dinheiro, no dia 22/02/2006, fonte também da segunda foto)
Antes de Ronaldinho Gaúcho, Beckham e Ronaldo ganharem milhões em campanhas publicitárias, com comerciais bem produzidos, as marcas de material esportivo tinham suas ações de marketing.
Tudo bem, não eram tão grandiosas como hoje, mas já existiam.
Em 1970, a Puma assinou um contrato com Pelé, para que ele usasse as chuteiras da marca alemã durante a Copa do Mundo. O valor do contrato soa como 'dinheiro de pinga', perto dos valores hoje tratados. (Em tempo: US$ 100 mil por 4 anos de contrato, fora 25 mil só pela Copa de 70)
O comercial também não teria produção alguma, era simples de fazer. Mas é bem melhor do que qualquer coisa já feita até hoje.
Foi assim: Brasil e Peru prontos para o confronto. O juiz olha para cada um dos lados antes de apitar a saída. Checa se está tudo ok...
Neste momento, Pelé aponta para o árbitro e pede que espere. Suas chuteiras não estavam amarradas. O mundo, ansioso pela partida, espera 30 segundos e se volta para o craque, que amarra compenetrado o par de chuteiras.
Todas as câmeras do mundo se concentram nos pés de Pelé, que termina de amarrá-las, levanta e sinaliza para o juiz. O jogo pode começar.
E sabe qual foi o detalhe mais curioso de tudo?
Pelé não usava chuteiras Puma. Não conseguiu se adaptar a elas. Mas, para manter seu contrato, disfarçou.
Um dia antes do jogo, junto com o roupeiro da Seleção, pintou sua chuteira (adidas) de preto e recortou o símbolo da Puma das que ganhara. Colou nas adidas e partiu para o jogo.
Um nascimento nada ortodoxo para o marketing associado ao esporte.
(Ainda em tempo: aqui está a reportagem completa que conta a história, que saiu na IstoÉ Dinheiro, no dia 22/02/2006, fonte também da segunda foto)
2 comentários:
UAU, saiu na IstoÉ Dinheiro??!!
"Caraaaaambá", diria Inspetor Bugiganga!!!
Saiu sim, Heitor. Era uma matéria sobre a concorrência entre marcas esportivas antes da Copa.
A história era bacana, merece ser contada.
Vou procurar uma lenda dessas por semana para contar aqui.
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