Dante Baptista
Era a medalha que nenhuma das jogadoras brasileiras queria ganhar. A prata de ontem, na final do vôlei feminino foi uma das mais doloridas que o Pan viu. Ainda é inexplicável e doloroso o resultado de ontem, Cuba 3 a 2 Brasil.
O Brasil vencia por 2 sers a 1 e teve cinco match points, mas não conseguiu definir o jogo no quarto set. Cuba crescia, tem um ótimo time, e muito valente. Mas o Brasil era mais time, tinha mais técnica e as inspiradas Sheilla e, principalmente, Paula Pequeno, que abordarei depois.
Veio o tae-break, e o Brasil começou bem. Abriu 5 a 2 e virou em 8 a 5. Três pontos é uma vantagem considerável numa partida de vôlei, e tranquila de administrar. O Brasil chegou a 14-12. Eram dois match points. Em um dos lances, Sheilla atacou três vezes, foram duas defesas das cubanas e uma bola, mal levantada por Fabi, que parou na rede.
O problema dessa geração é não possuir a centelha que faz de um time campeão. Pior que isso, é uma equipe que costuma falhar em momentos decisivos, ou, no popular, amarela. Na semi-final olímpica, perdeu para a Rússia depois de estar vencendo por 24 a 19 o quarto set, e um ponto definria a vitória. Na final do mundial, teve um match point e perddeu o jogo. Ontem, Cuba reverteu uma partida que estava na mão das brasileiras.
Centelha de time campeão é absolutamente psicológico. É confiança, é ter domínio do nervosismo e frieza para decidir quando precisa, pois técnica, o Brasil tem de sobra. Características da Paula Pequeno, mas que precisam ser incorporadas pelo restante da equipe. Caso contrário, o Brasil verá uma de suas melhores gerações sem nenhum título expressivo.
Era a medalha que nenhuma das jogadoras brasileiras queria ganhar. A prata de ontem, na final do vôlei feminino foi uma das mais doloridas que o Pan viu. Ainda é inexplicável e doloroso o resultado de ontem, Cuba 3 a 2 Brasil.
O Brasil vencia por 2 sers a 1 e teve cinco match points, mas não conseguiu definir o jogo no quarto set. Cuba crescia, tem um ótimo time, e muito valente. Mas o Brasil era mais time, tinha mais técnica e as inspiradas Sheilla e, principalmente, Paula Pequeno, que abordarei depois.
Veio o tae-break, e o Brasil começou bem. Abriu 5 a 2 e virou em 8 a 5. Três pontos é uma vantagem considerável numa partida de vôlei, e tranquila de administrar. O Brasil chegou a 14-12. Eram dois match points. Em um dos lances, Sheilla atacou três vezes, foram duas defesas das cubanas e uma bola, mal levantada por Fabi, que parou na rede.
O problema dessa geração é não possuir a centelha que faz de um time campeão. Pior que isso, é uma equipe que costuma falhar em momentos decisivos, ou, no popular, amarela. Na semi-final olímpica, perdeu para a Rússia depois de estar vencendo por 24 a 19 o quarto set, e um ponto definria a vitória. Na final do mundial, teve um match point e perddeu o jogo. Ontem, Cuba reverteu uma partida que estava na mão das brasileiras.
Centelha de time campeão é absolutamente psicológico. É confiança, é ter domínio do nervosismo e frieza para decidir quando precisa, pois técnica, o Brasil tem de sobra. Características da Paula Pequeno, mas que precisam ser incorporadas pelo restante da equipe. Caso contrário, o Brasil verá uma de suas melhores gerações sem nenhum título expressivo.
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