Dante Baptista
Para quem achava que não existe mais bobo no futebol, a Copa América provou o contrário. Quatro goleadas sonoras marcaram as quartas-de-final da competição.
O primeiro bobo foi o time venezuelano. A Seleção Vinho-Tinto não resistiu ao Uruguai e apanhou por 4 a 1. A Celeste Olímpica fez uma campanha tão irregular quanto a brasileira, mas assegurou a vaga aproveitando a fragilidade venezuelana.
Mais bobo ainda foi o time chileno. Depois da crise provocada pela festa da classificação, o time de Nelson Acosta foi uma verdadeira mãe e reabilitou o Brasil, que jogava sob olhares desconfiados da torcida e da imprensa. Resultado, 6 a 1 para a equipe de Dunga. Robinho assumiu a artilharia da da Copa América, com 6 gols em quatro jogos e Suazo marcou um golaço contra o Brasil, digno de placa.
O Chile divide o posto de grande bobo da Copa América com o Paraguai. Sem o meia Dos Santos e com a expulsão do goleiro Bobadilla, o time paraguaio simplesmente assistiu o México jogar. 6 a 0 fora o baile. Estranho é que, na primeira fase, o Paraguai só tinha sofrido dois gols, contra Estados Unidos e Argentina.
Já o Peru, bobo desde a década de 70, conseguiu segurar a Argentina no primeiro tempo. Mas não no segundo. 4 a 0 para os hermanos, dois gols de Riquelme e uma bela partida de Tevez.
As semifinais serão Brasil e Uruguai, na terça, às 21h45 e México e Argentina, na quarta, mesmo horário. A tendência de reedição da última final é imensa. Tomara que com o mesmo final.
segunda-feira, julho 09, 2007
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