Talvez todos diriam que a final da Copa América seria mesmo entre Brasil e Argentina. Mas aí Ronaldinho Gaúcho, Kaká e Zé Roberto pediram dispensa dos escolhidos pela CBF e o regulamento tentou cruzar os rivais antes da hora.
Besteira. O destino foi mais esperto e estamos diante de uma final que pode entrar para história.
Não que será um jogo bonito, pois o Brasil não apresentará o melhor de seu futebol. Mas, mesmo com a clara superioridade argentina, os brasileiros chegam com os ânimos à flor da pele e podem engrossar para Messi e companhia.
É engraçado notar que agora quem precisa surpreender é o Brasil. Antes, a Argentina, que é o único time do mundo que sempre enfrentou o Brasil jogando pra frente, tinha que apostar em alguns coelhos tirados da cartola, porque os brasileiros tinham mais técnica e habilidade.
Perdoem o atrevimento, mas hoje os coelhos do Brasil são Robinho, Diego e Anderson. O primeiro já está fora da cartola faz tempo, o segundo insiste em não sair e o terceiro é a promessa.
Opa, me esqueci que o Dunga não é mágico.
Semifinais
Se o Brasil está motivado por ter ganhado do Uruguai nos penaltis após um bom primeiro tempo e uma péssima segunda etapa, os argentinos bateram com facilidade os mexicanos e esbanjam confiança.
Enquanto o primeiro jogo foi 2 a 2, com gols de Maicon e Júlio Baptista, o segundo foi 3 a 0 com tentos anotados por Heinze, Messi e Riquelme.
Em tempo: Não há dúvida que Doni se adiantou muito para pegar a cobrança de Lugano. Sorte do Dunga, que viu os queridinhos Afonso e Fernando perderem suas cobranças. Tomara que o susto tenha revelado ao técnico uma pequena lição.
A Argentina não brilhou, mas venceu bem o México. Imagina se brilhasse?
Ah, faltou a pergunta tão esperada: Quem será o campeão?
2 comentários:
Não entendi esse começo:
"Mas aí Ronaldinho Gaúcho, Kaká e Zé Roberto pediram dispensa dos escolhidos pela CBF e o regulamento tentou cruzar os rivais antes da hora"
Mas concordo com você em relação ao Afonso e Fernando...Espero que o Dunga tenha aprendido...
O regulamento da Copa América tentou ajudar a Seleção Vino-Tinto (Venezuela) a chegar nas finais, prevendo que Brasil e Argentina se cruzassem nas semi-finais. Mas a primeira vaga ficou com o México.
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