Fabio Sanches
Apostei, no começo da temporada, que Hamilton seria campeão da F1. Como todo palpiteiro de plantão, corri o risco de dar um tiro no pé com tal declaração. Chamei-o de gênio e me deixei levar pelo jeito equilibrado e regularidade durante as provas. Queimei a língua
O esporte pregou mais uma de suas peças. Era improvável, impensável, mas Raikkonen levou o caneco mesmo estando atrás de Hamilton e Alonso na classificação geral antes da última corrida.
Não é desculpa, mas ficou claro que faltou maturidade para Hamilton e jogo de equipe para a Mclaren, que não conseguiu segurar o ego de suas estrelas. A Ferrari começou o ano com pior carro, mas foi se acertando. Errou feio com Massa algumas vezes, mas venceu no final, mesmo sem Schumacher.
terça-feira, outubro 23, 2007
terça-feira, outubro 09, 2007
O choro de Betão
Fabio Sanches
Aconteceu o impossível?
Não. O Corinthians podia muito bem ganhar. Não vou nem entrar na questão de que "em clássico tudo pode acontecer".
Analisem os fatos. Quem precisava mais da vitória no momento? Sim, o Corinthians.
O São Paulo não contava com Dagoberto e Leandro, homens que dão mobilidade ao esquema de três zagueiros do Muricy. Tire o motor do carro e veja o que acontece.
Aí o Muricy inventa André Dias como volante. E o time, que já não tinha mobilidade, fica estático. Com essa formação ultra-defensiva, o 0 a 0 estava de bom tamanho para o São Paulo.
Mesmo porque o Corinthians não veio disposto a atacar. 5-3-2.
E a aposta foi bem mais acertada. Com humildade e força de vontade, o popular time fez um gol de bola parada com Betão. Ele mesmo, que tinha sido negociado, depois voltado.
Ele que tem um vídeo no You Tube contemplando seus piores momentos.
E Betão chorou.
Chorou não como são-paulinos, porque esses não têm o direito de chorar. Chorou como um corinthiano, engasgado, cujas lágrimas mal caem e o grito quase não sai.
No mesmo dia, encontrei-me com alguns corinthianos. Todos roucos.
Aconteceu o impossível?
Não. O Corinthians podia muito bem ganhar. Não vou nem entrar na questão de que "em clássico tudo pode acontecer".
Analisem os fatos. Quem precisava mais da vitória no momento? Sim, o Corinthians.
O São Paulo não contava com Dagoberto e Leandro, homens que dão mobilidade ao esquema de três zagueiros do Muricy. Tire o motor do carro e veja o que acontece.
Aí o Muricy inventa André Dias como volante. E o time, que já não tinha mobilidade, fica estático. Com essa formação ultra-defensiva, o 0 a 0 estava de bom tamanho para o São Paulo.
Mesmo porque o Corinthians não veio disposto a atacar. 5-3-2.
E a aposta foi bem mais acertada. Com humildade e força de vontade, o popular time fez um gol de bola parada com Betão. Ele mesmo, que tinha sido negociado, depois voltado.
Ele que tem um vídeo no You Tube contemplando seus piores momentos.
E Betão chorou.
Chorou não como são-paulinos, porque esses não têm o direito de chorar. Chorou como um corinthiano, engasgado, cujas lágrimas mal caem e o grito quase não sai.
No mesmo dia, encontrei-me com alguns corinthianos. Todos roucos.
quarta-feira, outubro 03, 2007
A Roberto Dias
Fabio Sanches
Quando era pequeno, lembro de suas brincadeiras ao ensinar um pouco de futebol aos pequeninos que frequentam o clube de assiociados do São Paulo. Tive contato com ele. Era calmo, brincalhão e amava o futebol.
Se foi, mas deixa muitas saudades. Ou melhor, deixa é inspiração de que o futebol pode ser jogado como jogava Roberto Dias, o melhor marcador de Pelé.
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